sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Caso Gessé, laudo não confirma distúrbio psiquiátrico


O promotor de Justiça Joaquim Junior, da 5ª Promotoria Criminal de Imperatriz, apresentou na tarde de ontem (20), o Laudo de Perícia Psiquiátrica de Gessé Sabino Leite Filho, realizado em 05 de fevereiro de 2013 por quatro peritos: médico psiquiátrico, enfermeiro, assistente social e psicóloga. Uma solicitação do exame foi feita pelo delegado regional Assis Ramos depois que a defesa de Gessezinho alegou que o mesmo tinha distúrbios devido à bebida alcoólica. 

A perícia foi feita pelo médico psiquiatra Dr. Tarso Maziviero; psicólogo Pompéia Borba Amorim; assistente social Francilene Ramos da Silva e enfermeiro José Linhares da Cunha Filho. Todos esses profissionais são do CAPS III, local onde chegaram à conclusão de que Gessé Sabino Leite Filho possui perfeitas condições mentais, estando ausente qualquer alteração psiquiátrica que prejudique sua percepção da realidade, sendo que o mesmo é capaz de responsabilizar ou ser responsabilizado pelos seus atos. Segundo os peritos, Gessezinho tentou simular uma doença mental durante a entrevista pericial.

No momento da perícia, o acusado disse não lembrar de nada do que aconteceu no dia do atropelamento, falou também que não se sente culpado pelo ocorrido, pois como não se lembra de nada, não há porque se sentir culpado. Relatou sobre a presença de “vozes na cabeça” há mais ou menos seis anos. Ele não soube ser preciso sobre o que elas lhe diziam e falou sobre visões que tinha de um homem sem nitidez de corpo e rosto. Citou que fez exames na cabeça, mas não soube o resultado e que, inclusive, fez uso irregular de Rivotril. 

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