terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Presos suspeitos de matar policial civil em São Luís


A polícia já conseguiu prender três suspeitos de participar do assassinato do investigador da Polícia Civil Henrique Garcia Lopes, de 30 anos, que era lotado na delegacia de São João Batista.
Inaldo Araújo Menezes, o Suca, de 20 anos, Claudionor Santos Costa Junior, o Wesky, de 21 anos, e Rafael dos Santos Ferreira foram presos segundo a polícia, depois da análise das imagens da câmera de segurança do supermercado que a quadrilha havia assaltado momentos antes.
Foto: Divulgação
O policial Henrique Lopes foi morto após uma briga de trânsito, no bairro do Maiobão
De acordo com informações da Polícia Civil, na manhã de sábado o Suca foi procurado pelos outros dois membros da quadrilha para assaltarem o comércio localizado no Cohatrac. Três dias antes, Rafael já havia constatado que no local não tinha segurança. Portando um revólver calibre 38, os três executaram o plano e levaram do estabelecimento uma quantia de aproximadamente R$ 1 mil e outros objetos.
O investigador da Polícia Civil Henrique Garcia Lopes foi assassinado no início da tarde de sábado (16), por volta das 13h, durante uma discussão com dois homens que ocupavam uma motocicleta. O crime ocorreu na Rua 117, do Conjunto Maiobão – em frente à entrada do Sítio Grande.
Segundo o delegado Válber Braga, de plantão na Cidade Operária, que foi ao local do crime fazer os primeiros levantamentos, a noiva do policial civil, Ana Carolina Pereira Brasil, de 24 anos, acompanhava a vítima no momento do homicídio. Ana Carolina relatou ao delegado que o casal retornava da casa de um irmão dela, que mora na mesma rua do ocorrido, quando o carro de Henrique Lopes – um Corsa Classic cinza (placa NNE-5196, de Paço do Lumiar) – teria sido “trancado” pela motocicleta Honda Fan preta, que não teve a placa anotada, ocupada por dois homens.
Nessa hora, de acordo com o que disse Ana Carolina ao delegado, o investigador reclamou e um dos homens teria xingado Henrique Lopes, com um palavrão envolvendo a mãe dele. A vítima, então, puxou sua pistola ponto 40 e disse que era “polícia”.
Após essa reação, como declarou a noiva de Henrique Lopes, um dos ocupantes da motocicleta – ela não soube precisar se o piloto ou o garupa – sacou de um revólver calibre 38 (arma identificada pelos projéteis encontrados durante a perícia) e atirou contra o carro, acertando um dos vidros, mas não atingiu o policial. Ela disse que Henrique parou o veículo, desceu e passou a trocar tiros com a dupla de motoqueiros, tendo sido atingido por um dos disparos no tórax, pela lateral esquerda, e que deve ter atravessado o coração.
Morreu durante socorro – O investigador foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendido Móvel de Urgência (Samu), mas faleceu logo em seguida e o corpo foi levado para a Unidade Mista do Maiobão. De lá, ele foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML) para ser submetido à autopsia.
Do local do crime, o carro do investigador foi levado para o pátio da Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop) e depois para o Instituto de Criminalística (Icrim), a fim de passar por uma perícia mais detalhada, a pedido do superintendente de Polícia Civil da Capital, delegado Sebastião Uchoa.

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