Candidatos que realizaram o concurso municipal de Palmeirândia estão revoltados com o resultado divulgado no último dia 8.
As provas aconteceram nos dias 19 e 20 de outubro deste ano no próprio município. O detalhe é que ela tinha sido agendada inicialmente para o dia 21 de setembro.
Contudo, a desorganização e falta de estrutura no dia da prova, fez com que os mais de cinco mil inscritos no certame pedissem o cancelamento da prova.
Candidatos relataram que as provas chegaram violadas e que não tinha cópias suficientes para todos os inscritos, sendo necessário realizar várias xerox durante o horário da realização do concurso. Não havia carteiras suficientes e locais adequados para todos os inscritos. Foi uma verdadeira bagunça. Diante de toda a confusão, o concurso foi adiado.
Foram ofertadas 279 vagas, para 48 cargos, com salários entre R$ 678 e R$ 3500, para os níveis fundamental, médio e superior.
O concurso foi organizado pela Lavoro Social, com sede Rua da Manga, Qd 43, lote 08, Vila Vitória – São Luís (MA). Veja abaixo a foto da fachada da empresa organizadora:
Depois de toda a confusão na realização das provas, outra revolta ocorreu com a divulgação dos resultados. Os candidatos relatam que todos os classificados tem relação direta com os vereadores aliados ao prefeito.
Pasmem, até a vereadora Ilma dos Santos Coelho Soares (Ilma de Zé Maria do PV) foi aprovada. Ela passou em 35ª colocação para o cargo de Agente Administrativo. Outro detalhe, o cargo exige o ensino médio, mas a vereadora só tem o fundamental.
Além da vereadora, os secretários de Cultura e Saúde do município, Cleber Ferreira e José João Oliveira Padilha, também foram aprovados para os cargos de Professor de Ensino Fundamental II e Dentista.
Diante do absurdo, a vereadora Rayssa Campos (PT) enviou uma carta aos demais companheiros do legislativo relatando que várias pessoas que estavam viajando para outro estado no dia da dia da prova, constam na lista dos aprovados, assim como demais candidatos que não realizaram as provas.
A vereadora relatou ainda na carta, que analfabetos ficaram à frente de candidatos com nível superior. A vereadora declarou ainda, que foi distribuído previamente uma cota de vagas para cada vereador da bancada do prefeito, outras pra suplentes e partidários de acordo com seu peso político. “Isto podemos constatar após a análise da lista do resultado do concurso.”, finalizou a vereadora Rayssa Campos.
Depois de todo o burburinho, a Lavoro Social divulgou uma errata no dia 19 de novembro, com a data retroativa do dia 11 do mesmo mês. Nela, 16 pessoas foram excluídas e uma substituída. Abaixo, a Errata.
A lista dos aprovados e classificados, assim como a errata divulgados pela Lavoro Social, podem ser consultados na página da organizadora: http://lavorosocial.lwsite.com.br/nossos-servicos.
Os candidatos do concurso querem a anulação imediata do certame.
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