População protestando contra a destruição da praça pública
O pacato município de Bom Jesus das Selvas teve um fim de semana atípico, com depredações, destruição de bens públicos e prisões, tudo ocasionado por uma decisão equivocada da prefeita da cidade, Cristiane Damião.
A gestora decidiu destruir uma praça pública, a Praça do Banho, para construir uma Delegacia de Polícia e a decisão revoltou boa parte da população do município.
A Praça do Banho foi a primeira obra construída na primeira administração de Bom Jesus das Selvas, pelo então prefeito Padre José Ribamar e foi inaugurado na primeira visita da governadora Roseana Sarney ao município, no ano de 1988.
Destruição da Praça Pública ordenada pela prefeitura e com anuência da Câmara de Vereadores
No entanto, como a prefeitura precisava disponibilizar um terreno para que o Governo do Maranhão construísse uma delegacia, a prefeita Cristiane Damião, com a autorização da Câmara de Vereadores, resolveu destruir um patrimônio público para a construção da delegacia.
A atrocidade administrativa foi autorizada pelos vereadores Carlos César da Roseli Nunes, Cynthia do Levi, Toinha da Tainá, Renato Mototaxista, Dr. Abdala, Irmão Cândido, Letícia Lira e Teide, apenas os vereadores Irineu Filho, Manoel Firmino e Cláudio Joel, foram contrários a destruição do bem público.
A destruição da Praça do Banho aconteceu no último fim de semana e causou revolta em alguns moradores, que invadiram a prefeitura de Bom Jesus das Selvas, destruindo alguns bens públicos. O saldo foi a prisão de cerca de dez pessoas e a apreensão de sete menores, que absurdamente, foram transferidos para Açailândia num ônibus escolar. Cabe aqui a pergunta: pode isso Aluísio Mendes?
Ônibus escolar que transferiu os detidos para Açailândia
Além da destruição da Praça do Banho, as fotos que o Blog teve acesso também comprovam crime ambiental gravíssimo e passivo de punição pelas autoridades competentes.
O assunto foi parar também na Tribuna da Assembleia Legislativa e o deputado César Pires, Líder do Governo, classificou como absurda tal decisão e afirmou que tem indícios de perseguição política, já que a Praça do Banho simbolizava muito o ex-prefeito Sabry Azar, falecido ano passado.
“É um absurdo ter que destruir o Patrimônio Histórico do município para a construção de uma delegacia. Peço ao Governo do Maranhão que não conceda os recursos necessários para a construção de uma delegacia num local impróprio. Tenho certeza que a governadora Roseana Sarney, que participou da inauguração dessa praça, não sabe o que fora feito para ali ser instalada uma delegacia”, finalizou.
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