Quem trafega pela TO-164, que liga Xambioá a Araguaína, precisa ter atenção redobrada. Além dos problemas já conhecidos, como a falta de acostamento em vários trechos, falta de sinalização horizontal e vertical, no período chuvoso surgem mais agravantes: os buracos.
Um dos trechos mais críticos fica entre os municípios de Araguanã e Xambioá, cerca de 25 quilômetros de muitos buracos. No Relatório de Situação da Malha Rodoviária, atualizado no último dia 6, a situação do trecho foi classificada, pela Secretaria de Infraestrutura do Estado (SEINFRA), como precária, por apresentar pavimentação em péssimas condições, conforme descreve o relatório.
No mesmo relatório, a SEINFRA declarou as providências adotadas em relação a cada problema apontado, no entanto, no que se refere ao trecho de Araguanã a Xambioá, nenhuma providência foi tomada, conforme flagrou ontem esta equipe de reportagem.
Enquanto nada é feito, os moradores e caminhoneiros que precisam trafegar pela região sofrem com a situação, como é o caso da enfermeira Patrícia Lemes, que mora em Araguanã. “Passei por uma cirurgia em Araguaína há uma semana e o retorno para casa foi muito doloroso, por conta das condições da rodovia. Levamos o dobro do tempo necessário para realizar o percurso”, reclamou.
De acordo funcionários do Hospital Municipal de Araguanã, vários acidentes já ocorreram em decorrência dos buracos e as principais vítimas são os motociclistas. Não foram informados números de acidentes registrados na rodovia.
Para evitar os buracos, motoristas se arriscam trafegando pela contramão ou pela lateral de terra da pista, que seria o acostamento. “É perigoso, mas se não fizermos assim, o prejuízo no veículo é muito grande. Já bastam os prejuízos que temos por não conseguir entregar as cargas dentro do prazo previsto. Esses buracos representam atraso e prejuízos para a classe trabalhadora”, comentou o caminhoneiro Anísio Costa, que trafegava ontem pela rodovia. (Com informações do Jornal do Tocantins)
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