sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A diferença de quem faz e a de quem só arrota

Existe uma larga diferença entre os dois principais pré-candidatos a governador do Maranhão, Luis Fernando e Flávio Dino, que o eleitor precisa analisar e tirar sua conclusão na hora de votar.
O primeiro tem larga experiência administrativa e com passagem exitosa pelos cargos que exerceu. O segundo teve carreira na magistratura e foi deputado federal por um mandato  e agora administra a Embratur.
Luis Fernando já passou pela Cohab, exatamente no período em que foram construídas milhares de unidades residenciais na capital e no interior, além de exercer outros cargos de relevância nas diversas administrações estaduais.
Flávio Dino teve um mandato razoável como deputado, mas muito bem articulado quando assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, hoje presidente do TSE.
Fernando foi eleito prefeito de São José de Ribamar, uma cidade abandonada e jogada ao caos. Transformou o município logo no primeiro mandato e foi reeleito com mais de 95% dos votos, sendo considerado o melhor gestor municipal do Brasil.
No mesmo período Dino havia sido eleito deputado federal em um esquema eleitoreiro bastante conhecido no Maranhão. Aquele que o eleitor é obrigado a votar no candidato sem ao menos conhecê-lo.
Luis Fernando dava início a construção de escolas de tempo integral, as primeiras no Maranhão, e tirava a população do lamaçal existente naquela cidade balneária.
Flávio Dino tocava seu mandato com destaque na imprensa nacional, mas nada de concreto que pudesse respingar no Maranhão em forma de soluções práticas para tirar o Estado do atraso. Ele era o principal aliado do então governador José Reinaldo Tavares, aquele que foi preso por desvio de recursos.
Fernando foi convocado pelo governo para assumir a Casa Civil, onde se revelou exímio articulador na interlocução entre a gestão e a classe política.
Dino lutava para eleger seu candidato a prefeito, Edivaldo Holanda Júnior, em São Luís e saiu vitorioso. O novo prefeito vai para o segundo ano de mandato amarrado às orientações do presidente da Embratur. Exatamente nos setores indicados por Dino se revelam as fraquezas da gestão de Holanda.
Luis Fernando foi convocado para uma missão mais dura ainda: secretário de Infraestrutura. Arregaçou as mangas e executa hoje um plano rodoviário dos mais ousados em todo o país, interligando todos os municípios do Maranhão. Um técnico incansável e um político comprometido com o avanço que o Estado necessita.
Flávio Dino chega ao final de 2013 na direção da Embratur com um rombo jamais visto em toda a história da estatal, o que demonstra o fracasso de sua gestão e sua falta de capacidade como gestor público.
Os dois vão se enfrentar nas urnas agora na eleição de outubro. Um que fez e faz e outro que só aponta os defeitos sem indicar as soluções.

Nenhum comentário:

Postar um comentário