sábado, 8 de fevereiro de 2014

Diferença entre candidatos ao governo do Maranhão começa na forma de como tratam a imprensa

A primeira e aberrante diferença entre os principais candidatos ao governo estadual em outubro próximo, o secretário de Estado de Infraestrutura Luis Fernando Silva e o comunista Flávio Dino, está na forma como cada um trata os profissionais da imprensa, especialmente a maranhense.
Posando de bom moço e de crítico ferrenho a qualquer tentativa de amordaçamento à imprensa, Dino mal se [re]lançou pré-candidato e já mostrou a cara, agindo como um verdadeiro coronel e ditadorzinho de província, ao interpelar judicialmente dois profissionais maranhenses, os jornalistasMarco Aurélio D’Eça e Luis Pablo, devido a simples críticas à sua postura pública e denuncias que esclareciam a mascarada saída do dinheiro que banca a caravana Diálogos pelo Maranhão.
- Reação democrática e amparada na Constituição’, justificou o comunista sobre a imposição do silêncio aos profissionais que publicaram sobre a montagem de esquemas utilizados por ele para alavancar a si próprio eleitoralmente.
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No caso da censura ao Luis Pablo, a situação é ainda mais bizarra – e talvez só encontrada no estado: embora a Constituição garanta a liberdade de expressão e de imprensa, o desembargador Raimundo José Barros de Sousa aceitou as reclamações contra a publicação das reportagens, e mandou notificar o profissional, numa atitude que em nada difere dos atos de agentes públicos, da Polícia Federal ou militares que, na ditadura militar, exerciam a censura prévia em redações.
Em contrapartida, a forma democrática e correta tomada pelo pré-candidato do Palácio dos Leões, Luís Fernando Silva, tem servido de exemplo não somente para os profissionais da imprensa, mas para a própria população maranhense.
Massacrado diariamente por setores da imprensa que trabalham para que ele seja substituído do posto de candidato oficial do Governo do Estado, o secretário de Infraestrutura segue com seu trabalho e realização de obras, sem registro de qualquer ação contra os profissionais da imprensa, ainda que as acusações e denuncias veiculadas contra ele sejam sempre sem comprovação ou mesmo que em críticas ele receba apelidos no mínimo desrespeitosos, pejorativos, e tenha sido invadido diversas vezes em sua privacidade.

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