sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Três homicídios são registrados em menos de 12 horas na Grande Ilha

Janilson morto na Matinha_foto Gferreira (6)Janilson morreu vítima de latrocínio, no início da tarde, na Matinha. (Foto: G. Ferreira)
Três homicídios foram registrados, ontem (6), na capital maranhense, em menos de 12 horas, sendo que todos os crimes foram cometidos com uso de arma de fogo. O primeiro caso aconteceu na Cidade Olímpica, por volta das 7h30. Naquela ocasião, o auxiliar de serviços gerais Jó Gonçalves dos Santos, o “Miúdo”, de 31 anos, foi executado na entrada da escola onde trabalhava. Já à tarde, um trabalhador rural, Janilson Alves dos Santos, 40, teve morte instantânea após ter sido atingido por um tiro nas costas, na região da Matinha – São José de Ribamar. No fim da tarde, foi a vez de Maxwell Aurélio Cantanhede Marques, 34, que era flanelinha, ser morto; só que no Goiabal, nas proximidades da Madre Deus.
“Miúdo”, segundo o delegado Couto Júnior, da Delegacia de Homicídios, foi morto por um homem que estava de capacete, mas que chegou a pé ao local do crime – a Escola Comunitária Alegria do Saber, localizada na Rua 15, Quadra 31, Bloco C, da Cidade Olímpica. A vítima estava no portão de acesso ao estabelecimento de ensino, acompanhando a entrada dos alunos, quando foi atingido pelos disparos de arma de fogo. Testemunhas ouviram três tiros, mas, no corpo do auxiliar de serviços gerais, foram encontradas cinco perfurações – três no tórax e duas na cabeça, conforme a perícia constatou, provocadas por pistola 380.
Jó - vigilante morto na Cidade Olímpica
“Miúdo” foi executado em uma escola na Cidade Olímpica, pela manhã.
Couto Júnior contou que “Miúdo” era ex-presidiário – cumprindo pena no Complexo de Pedrinhas por um homicídio ocorrido em Imperatriz, terra natal de Jó Gonçalves -, sendo que, em 2009, ele foi beneficiado com a progressão de regime, passando do fechado para o semiaberto, e, em 2013, foi decretada sua prisão domiciliar; onde o trabalho exercido naquela escola fazia parte do processo de ressocialização dele, mesmo recebendo um salário mínimo pelo serviço prestado. A vítima, praticamente, morava na escola, já que um galpão instalado nos fundos do local funcionava como sua residência.

Homicidio no Goiabal_foto GFerreira (34)Ainda analisando o homicídio registrado na Cidade Olímpica, Couto Júnior teve que se deslocar para a Rua da Piçarreira, na região da Matinha; pois, às 14h, Janilson Alves foi executado em via pública daquela localidade. Segundo o delegado, na verdade, a tipificação criminal foi um latrocínio, já que, conforme relataram testemunhas, três homens, que estavam em duas motos, ao avistarem a vítima e um amigo – montados em duas bicicletas, em direção à roça -, anunciaram o assalto, levando um celular e a bolsa do segundo. Janilson, por sua vez, abandonou a “bike” e correu, mas os criminosos desferiram um disparo nas costas dele, na escápula esquerda. Estirado no chão da piçarra, o corpo ainda estava calçado com as botas brancas, utilizadas no trabalho rural. O irmão dele disse que ele sofria de problemas mentais, e vendia sururu de casa em casa.

Já no fim da tarde de ontem, por volta das 17h10, Maxwell Aurélio foi assassinado, com dois tiros – sendo um na região parietal da cabeça e outro nas costas, próximo à coluna vertebral. Ele trabalhava como flanelinha na Avenida Vitorino Freire, e residia no mesmo bairro onde foi morto, no Goiabal. De acordo com o delegado Guilherme Filho, da Delegacia de Homicídios, dois homens, que estavam em uma moto, mataram a vítima, que ficou estirada no asfalto da Rua Agenor Vieira. Uma viatura da “Operação Impacto” isolou a área, e a equipe do Instituto de Criminalística (Icrim) realizou os primeiros procedimentos no corpo

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