Acredite se quiser. O deputado Stênio Rezende (PMDB) está comemorando o resultado da investigação da Corregedoria da Assembleia que investigou o suposto recebimento de propina no valor de R$ 1,5 milhão, por parte dele mesmo, de empresários da construção civil.
O peemedebista anda distribuindo em suas bases eleitorais cópias do relatório e matérias de blogs sobre o resultado da investigação comandada pelo corregedor e “Papai Noel”, Jota Pinto (PR).
No relatório, o corregedor diz não haver elementos para punir o peemedebista e remete o caso à Comissão de Ética da Assembleia e ao Ministério Público. Pior: mandou também os deputados Tatá Milhomem (PSD), César Pires (DEM) e Rogério Cafeteira (PMN) ao mesmo Conselho de Ética por suposta denunciação caluniosa.
É nesse ponto que Jota Pinto extrapolou todos os limites. Se não tinha elementos para punir o denunciado, deveria ter arquivado a denúncia que todo mundo sabe ser verdadeira. Ter como provar ou não quer procurar meios para provar é outro assunto.
O que Jota Pinto fez foi virar as costas para os fortes indícios, também meios de prova, e absolver o acusado quer sequer quis se defender. Os donos de construtoras agradecem.
Como estamos no Natal, pode-se dizer que o corregedor tirou do pecador para querer colocar nos justos. É querer transformar o “vilão” em mocinho.
Não há registro na história da Assembleia que um deputado citado em denúncia tão grave, não tenha sequer subido à Tribuna para se defender.
Procurado pelo blog, César Pires disse que se o presidente Arnaldo Melo (PMDB) não tomar uma providência, não terá outra alternativa a não ser assinar a CPI da Propina. “Acreditei na Corregedoria, mas não terei outro recurso a não ser assinar a CPI”, disse ele.
blog do décio
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