A Promotoria de Justiça diante das denuncias feitas por seis vereadores ainda no primeiro semestre deste ano contra a atual gestão municipal, considerou estranho o resultado de uma recente reunião que teria ocorrido entre o prefeito e vereadores, quando foi servido um delicioso almoço, e todos parecem ter "saído de barriga cheia". Após este almoço, vereadores estranhamente teriam mudado de opinião e a sessão seguinte não pode ser realizada no horário habitual devido o feriado de 15 de novembro, assim, a mesa diretora da casa leis teria convocado a sessão ordinária para seis da manhã do primeiro dia útil, fato curioso. Os vereadores da oposição não teriam sido informados da sessão ordinária que deliberaria sobre o arquivamento da CPI as seis da manhã de segunda-feira, 18/11.
A comunidade diante dos fatos que estão vindo a tona e a informação de que a justiça não aceitou o pedido de afastamento do prefeito solicitado pelo Ministério Público, promete sair as ruas em ato de protesto. Segundo as informações, os protestos dessa vez não seriam apenas contra a gestão do prefeito Evando Viana, mas também contra o "modus operandi" que os vereadores estão utilizando no cumprimento de seus mandatos.
Questionado sobre toda essa situação que põe em cheque a credibilidade do poder legislativo, o presidente da câmara, vereador Júnior do Depósito, se limitou em dizer que o arquivamento da CPI se dá em razão da mesma ser inconstitucional. Fato que parece ser novo para a mesa diretora que cria uma CPI sem saber se ele é ou não inconstitucional. Segundo algumas lideranças comunitárias da cidade, os protestos esta semana prometem ser mais intensos do que os realizados no meio ano.
Naquela oportunidade, o alvo era apenas a má gestão do prefeito Evando Viana, hoje alem da administração desastrosa do prefeito, a comunidade cobra também transparência no comportamento dos vereadores eles para defender o povo e que segundo a própria comunidade eles estariam defendendo apenas seus próprios interesses.
Com edição do Paulo Negrão
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