As vésperas das eleições de 2014, o PT ainda está em fase de definição da sua participação no próximo pleito. A vaga de vice-governador do pré-candidato do PMDB, Lobão Filho, tida como certa até semana passada, pode ser perdida.
Para apaziguar a situação no PMDB local e atender ao pedido da alta cúpula do PT nacional, que quer Gastão Vieira concorrendo ao senado, Lobão Filho estaria oferecendo o cargo de vice-governador ao deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB) – que atualmente disputa com Gastão a pré-candidatura ao Congresso Federal – e ao PT a vaga de primeira suplência do senado.
O presidente do PT no Maranhão, Raimundo Monteiro, garante que até o momento o Partido dos Trabalhadores permanece com a vice-governadoria, como ficou definido no Encontro de Tática Eleitoral, realizado no dia 28 do abril, quando escolheram dois nomes como favoritos para o cargo, os ex-secretários do Governo Roseana Sarney, José Antônio Heluy (Trabalho e Economia Solidária) e José Costa (Ciência e Tecnologia).
No entanto, o presidente não negou que o PT possa ficar com a suplência ao Senado. “Para o projeto do PT nacional é importante ter senadores, para apoiar a Presidente no Congresso”, explicou Monteiro, que lembra que desde as eleições de 2010, a direção nacional insiste que o partido no Maranhão lute por uma vaga para senador.
Se confirmado o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), Gastão Vieira deve voltar como Ministro do Governo, deixando para o suplente – de nome ainda não definido –, sua vaga. Esses são os planos, que, segundo Monteiro, ainda não foram negociados com a governadora Roseana Sarney.
José Costa diz que acatará qualquer decisão tomada. “O cargo não é meu, é do PT. Estou aqui para contribuir com o governo”, declara o ainda possível pré-candidato a vice, que diz ser do seu interesse acabar com a falta de sintonia interna no partido.
Enquanto a Arnaldo Melo, resta saber se aceitará abrir mão da vaga ao senado para disputar como vice-governador. Atualmente, o presidente da Assembléia teria o apoio de 25, dos 31 deputados da base aliada, para enfrentar a disputa ao Senado.
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