Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior, advogado inscrito na OAB (6573) desde o dia 13 de junho de 2003 e atualmente conhecido no Estado do Maranhão como o rei dos precatórios.
Jovem e sapiente, o advogado procurou se especializar em uma área onde o pagamento de dívidas antigas – muita das vezes, é feito de forma “negociada”.
No que se diz respeito a precatório, Jorge Arturo sempre está envolvido de alguma forma. Empresários donos de grandes empresas sempre procuram o advogado para comprar as dívidas antigas a preços inferiores aos valores reais.
Jorge Arturo negocia os precatórios para virarem crédito de ICMS e depois fecha um ‘acordão’ com as empresas para poderem pagar imposto mais barato, nisso negocia com as empresas o crédito e o dono do precatório fica com menos de 50% do dinheiro, deixando todo resto para o responsável pela negociação.
O suposto esquema dos precatórios no Maranhão funciona como uma rede criminosa em que envolve uma máfia de pessoas poderosas que ganham muito dinheiro com essas questões.
Para se ter ideia, o advogado tem um jatinho, carros importados como Range Rover, Porsche Carrera, Camaro, entre outras coisas.
A “habilidade” de Jorge Arturo associa-se a membros do judiciário e agentes públicos da Secretaria de Estado da Fazendo (SEFAZ), onde ele é ‘amicíssimo’ do ex-secretário e pré-candidato a deputado federal, Cláudio Trinchão.
O Blog do Luis Pablo apurou e descobriu que o advogado anda muito preocupado desde que o doleiro Alberto Youssef foi preso em São Luís, na Operação Lava Jato da Polícia Federal por envolvimento com lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Durante sua passagem pela capital maranhense, Youssef fez uma conexão com advogados especialistas em precatórios e representantes da empresa Constran.
Na investigação da PF, o doleiro aparece em meio a conversas telefônicas tratando da negociação do pagamento de precatórios do Governo do Maranhão à empresa Constran, que tem uma dívida para receber do Estado que supera R$ 110 milhões, referente a serviços de terraplanagem e pavimentação da BR-230 contratados na metade da década de 1980.
Alberto Youssef conseguiu fazer o governo cumprir parte do acordo escuso, fazendo o Estado efetuar dois depósitos na conta da Constran, que somaram R$ 9,4 milhões.
Para conseguir essa façanha, o doleiro teria recebido a ajuda do advogado Jorge Arturo, que intermediou junto com a SEFAZ o pagamento do precatório da Constran.
Depois que a bomba estourou e foi denunciada por deputados na Assembleia Legislativa, o advogado já pensa em sair desse ramo antes da coisa ficar mais feia ainda e ser noticiário nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário