Até agora dois nomes de destaques estavam sendo mantidos distantes da reunião que ocorreu na Casa Civil do governo do Estado do Maranhão para tratar, dentre outros assuntos, do precatório da Constran. A informação de que o encontro foi na Procuradoria Geral do Estado não é verdadeira.
O doleiro Alberto Youssef estava presente de corpo e alma na reunião sentado ao lado da sua contadora, Meire Poza e tendo ao lado dela, o então secretário de Administração e Previdência, Fabio Gondin, hoje candidato à deputado federal pelo Maranhão.
Além de dois advogados da construtora, Youssef foi identificado na reunião como um membro técnico da Constran. Dos presentes, talvez, o então chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, e Fabio Gondin (Administração e Previdência), sabiam de quem se tratava. Os secretários Bernardo Bringel (Planejamento), Helena Haickel (Procuradora Geral do Estado) e Graça Cutrim (Fundo Previdenciário do Maranhão) não tinham conhecimento da presença do doleiro e da sua contadora.
Conforme apurou o Blog do Luis Cardoso, durante o encontro, um dos advogados da Constran propôs que o Fundo de Previdência pagasse o precatório da construtora da ordem de R$ 113 milhões e que o Estado assumisse o débito ali criado com a Previdência. Gondin não disse nada.
A proposta foi prontamente recusada pelo secretário Bernardo Bringel, bem como por Graça Cutrim. No entendimento dos dois o dinheiro acumulado pelo Fundo pertence aos servidores do Estado, portanto, inviolável.
Na reunião, jamais foi tratado em comissão ou propina para agentes públicos do Estado ou percentuais para o doleiro. Se houve o acordo de 10% do total da dívida para Youssef e 5% aos agentes públicos, ocorreu em um outro momento e em outro lugar.
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