sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Jovem é morto a tiros em frente a um bar na Cidade Operária

O jovem Bruno Michael Pacheco Pereira, de 21 anos, conhecido como “Chinesinho” ou “Japinha”, foi assassinado com dois tiros na Rua 101, da Unidade 101, no Bairro da Cidade Operária. O crime aconteceu por volta das 15h45 de ontem (19), quando a vítima estava na companhia de outro homem, não identificado, em um bar.
Segundo populares, o homicídio foi praticado por um homem que estava num veículo Corsa Classic, cor preta, que saiu do carro e desferiu dois tiros, fugindo em seguida. A vítima foi atingida com na cabeça e no ombro, tendo morte instantânea.
Foto: G. Ferreira
Populares observam o corpo de Bruno Michael, morto com dois tiros

O cabo PM Élsio Ricardo da Silva Dantas, do 6° Batalhão de Polícia Militar (BPM), informou que o crime possui características de acerto de contas. Testemunhas contaram que Bruno morreu por engano, pois o homem que estava na companhia dele teria uma dívida com um traficante conhecido como Amaral.
Outro homicídio – Ainda na tarde de ontem, Jotaci Pereira do Lago, que seria portador de deficiência e morador do Coroadinho, foi morto pelo vigilante José Henrique Rocha Gomes, funcionário da VIP Vigilância. Este crime aconteceu quando a vítima estaria defecando no terreno da
Secretaria Adjunta de Modernização de Patrimônio, do governo do Estado, localizada perto do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), onde o suspeito presta serviços.

Segundo populares, a vítima teria sido abordada pelo vigilante, que chamou sua atenção para que não defecasse naquele local. Os dois discutiram e o acusado efetuou dois tiros contra Jotaci Pereira, que ainda foi levado para o Socorrão 1, mas não resistiu aos ferimentos. O vigilante fugiu logo após balear o portador de deficiência.

Em nota, o governo do Estado disse lamentar o registro de morte ocorrido na Secretaria Adjunta de Modernização de Patrimônio e informou que já tomou providências a cerca do caso. A polícia está investigando os fatos.

O governo também esclareceu que acionou a empresa VIP Vigilância, terceirizada pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) e que, de acordo com cláusula contratual, é a responsável pelos atos do vigilante acusado do ocorrido.

Por sua vez, a VIP Vigilância esclareceu que a reação do vigilante foi um gesto de autodefesa, já que o homem alvejado simulou sacar uma arma da cintura. De acordo com a empresa, o profissional agiu em pleno acordo com os procedimentos de segurança previstos para esse tipo de ocorrência. (Por Valquíria Ferreira)

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