sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Polícia conclui ser falsa ‘trama’ para matar juíza

A Superintendência de Investigações Criminais (Seic) concluiu como sendo “fantasiosa” a história contada pelo estelionatário Paulo Araújo Ferreira que teria sido contratado para matar a juíza Lucimary Castelo Branco (6º Juizado Especial Cível); a tabeliã Ana Carolina Brasil Campos Maciel, a Carol Brasil, do Cartório de São Mateus; e o tabelião substituto do Cartório de Maranhãozinho, Ronaldo Torres. Ele mesmo desmentiu a história em à polícia (reveja).
Luiz Gonzaga desconfia que querem prejudicá-lo por causa de vaga no TJ
Na primeira versão, o aprendiz de James Bond contou que as vítimas seriam mortas através de um dispositivo eletrônico com explosivos acoplados aos tanques de combustíveis dos seus carros que seria acionado por um aparelho celular, no melhor estilo “007, “Missão Impossível” ou da série “Profissão: Perigo”, protagonizada por MacGyver. O inquérito já foi enviado à justiça.
A Seic também concluiu ser mentirosa a versão de Paulo Ferreira dando conta ter sido contrato para “hackear” os sistemas de informática do Tribunal de Justiça, de cartórios, o desembargador Bayma Araújo e o juiz Luiz Gonzaga Almeida.
O juiz enviou ofício à Corregedoria do Tribunal de Justiça cobrando as providências sobre o caso e punição aos possíveis culpados. “Fortes rumores pelo Fórum dão conta de que o ‘hackeamento’ teria por finalidade causar prejuízos à minha vida funcional, principalmente, tolhendo a minha pretensão de concorrer por merecimento às futuras vagas para o cargo de desembargador”, afirmou o Luiz Gonzaga.
Investigação
Apesar de concluir como fantasiosas as histórias contadas por Paulo Ferreira, a polícia continua investigando uma denúncia feita por ele ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) contra Lucimary Castelo Branco cujo objetivo seria mesmo tirá-la da disputa por uma vaga no TRE.
Na denúncia, a juíza foi apontada como a verdadeira responsável pelo Cartório do 1º Ofício de Ribamar cuja titular é sua mãe, Luciene Castelo Branco. Os delegados que investigam o caso acreditam que Paulo Ferreira apenas assinou a denúncia feita por outras pessoas. Por conta disso, a Seic solicitou ao CNJ cópia da assinatura eletrônica da denúncia feita órgão para descobrir de qual computador ela foi enviada.
Já os advogados de Paulo Ferreira ajuizaram dois habeas corpus para tentar tirá-lo da cadeia.

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