Em contato por telefone com a esposa do mecânico para entender como foi o caso, fomos atendidos por outra pessoa que disse que o estado de Francisco Bezerra havia se agravado e a mulher dele não estava em condições de falar.
No trabalho do mecânico, amigos lamentam o incidente. Disseram que Francisco Bezerra foi atingido “de graça”, já que não estava envolvido em nenhuma confusão.
A reportagem visitou a AABB e conversou com Gilberto Carvalho, presidente da instituição. Ele não quis gravar o áudio da entrevista, mas aceitou prestar algumas informações. Disse que estava tendo conhecimento das consequências do fato pela reportagem e que não sabia de feridos. O presidente explicou que houve uma baderna na madrugada de sábado e que uma pessoa efetuou disparos no chão, motivo que espantou os presentes e fez a festa terminar meia hora antes do habitual.
Gilberto ratificou não ter conhecimento de pessoas feridas e ficou surpreso com a situação, uma vez que a Polícia Militar estava no local. Ele explicou que a AABB possui rigoroso sistema de revista e serviço de monitoramento por câmeras. Na frente da reportagem, Gilberto Carvalho ligou para um dos policiais militares que estavam na guarnição no dia da baderna. O PM informou que também não tem informações sobre quem atirou, mas confirmou que houve os disparos e que três pessoas saíram feridas, dentre elas uma mulher baleada na perna e um homem atingido na costela, ambos socorridos por amigos. O policial considerou como ousadia uma pessoa atirar em uma festa com presença da polícia e disse que foram feitas abordagens em alguns suspeitos, mas não foi identificado o autor dos disparos.
Por Rodrigo Reis
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