quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PF prende Bia Aroso e Thiago Aroso por desvio de 15 milhões da prefeitura


Desde as primeiras horas da manhã de hoje, 20, que a Polícia Federal está fazendo uma mega operação, conforme o blog noticiou em primeira mão (veja em post abaixo).
Policiais federais dentro da Prefeitura de Paço do Lumiar
Policiais federais dentro da Prefeitura de Paço do Lumiar
A Operação Alien está sendo realizada em São Luís, Paço do Lumiar, Igarapé Grande e São José de Ribamar.
Os agentes federais cumprem mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Paço do Lumiar, nas secretarias de Educação, Assistência Social, Orçamento e Gestão.
Além disso, os federais cumpriram mandados na casa do ex-secretário do município, Mouressi, no bairro do Planalto Vinhais, e na empresa Contatos, que fica no Edifício Vinícius de Moraes.
A investigação é sobre o desvio de recursos públicos do Fundeb e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escola (PNATE).
Segundo informações da Polícia Federal, até momento, foi confirmado o desvio de cerca de R$ 15 milhões da prefeitura de Paço do Lumiar.
Quatro pessoas já foram conduzidas à sede da PF na Cohama: a prefeita Bia Venâncio, o seu filho, o vereador Thiago Aroso, e mais dois secretários do município.
Eles serão monitorados com tornozeleiras eletronicamente, por determinação do Tribunal Regional Federal da 1º Região.
Thiago Aroso e Bia Aroso: filho e mãe são presos
Thiago Aroso e Bia Aroso: filho e mãe são presos
Bia e Thiago Aroso ficarão recolhidos às suas residências no período noturno, bem como nos finais de semana e nos dias de folga. Eles ficarão proibidos de ter acesso ao prédio da prefeitura de Paço do Lumiar e de manter contato com os outros investigados.
Ao todo são 20 mandados e 19 Mandados de Cumprimento de Medidas Cautelares Diversas da Prisão a serem cumpridos. A ação é resultado de um trabalho conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU).
O blog apurou que uma quadrilha atuava na prefeitura de Paço do Lumiar, fraudando licitações e desviando recursos públicos federais da educação, por meio de empresas fantasmas e vários tipos de documentos falsificados.
O escritório de contabilidade Contatos teria participação na manipulação dos dados com os pagamentos, que a prefeitura encaminhava ao Tribunal de Contas do Estado.
Os envolvidos responderão pelos crimes de desvio de recurso públicos, uso de documento falso, formação de quadrilha, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

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