terça-feira, 18 de setembro de 2012

Para diretor executivo da Williams, permanência de Bruno Senna na equipe em 2013 é incerta


Bruno Senna (à frente) tem desvantagem na Williams em relação a Pastor Maldonado
A equipe Williams de Fórmula 1 ainda não sabe se irá manter os seus dois pilotos na temporada 2013 da categoria. Isso porque a presença do brasileiro Bruno Senna ainda é incerta para o próximo ano, de acordo com o desempenho do piloto na atual temporada, de acordo com o diretor executivo da equipe, Toto Wolff.
O dirigente afirmou que a decisão de manter ou não o sobrinho de Ayrton Senna na escuderia ainda não foi tomada. Segundo ele, o venezuelano Pastor Maldonado, que tem ido bem na temporada mesmo com a quantidade de erros que provoca (e punições que leva), deverá continuar mais um ano no time britânico, mas quanto ao brasileiro, o time ainda não chegou a uma conclusão.
“Estamos tomando diferentes olhares sobre a questão, mas no momento em que discutimos isso, bagunçamos a situação de Pastor e Bruno, e talvez de outros com quem estejamos tentando conversar”, explicou Wolff. “Eu gostaria de dar mais um mês para ter ideia do que queremos”, delimitou.
A imprensa europeia especula que o atual piloto de testes da equipe, Valterri Bottas, seja um nome que agrada os dirigentes para o próximo ano. Ele participou de algumas das sessões de treinos livres de sexta-feira, e ganhou elogios internamente. Maldonado, por sua vez, conta com fortíssimos patrocínios à disposição da equipe, além de ter obtido uma vitória na temporada, no GP da Espanha.
Já para Bruno, a situação é mais difícil. Ele está apenas na 16ª colocação no campeonato, e teve como melhor colocação um sexto lugar no GP da Malásia, o segundo da temporada. Em uma provável briga com Maldonado, então, ele leva alguma desvantagem, mesmo com o caráter “destrutivo” do piloto venezuelano.
“Talvez Pastor esteja mudando sua forma de dirigir, e ele está aceitando isso. Então estamos tirando isso dele. Tenho certeza que veremos mais boas corridas dele”, afirmou Wolff. “Bruno é muito inteligente e sensível, o que significa que ele está colocando muita pressão em si mesmo. Se é o nome (escolhido) ou não, eu não sei”, vagueou o dirigente, afirmando apoio ao brasileiro.
“Todo piloto da F-1 é muito competitivo, e Bruno está tentando lutar contra o fato de que ele não teve uma educação de piloto muito vasta, pois sua família não quis que ele pilotasse. Mas ele trilhou seu caminho pela F-1, o que significa que ele é bom. Ele tem um companheiro de equipe extremamente rápido, e ele precisa seguir o seu caminho. Ele tem se esforçado para isso, e estamos tentando apoiá-lo o máximo que podemos”, argumentou.
A próxima etapa da Fórmula 1 é o GP de Cingapura, neste final de semana. Os treinos livres começam nesta sexta-feira, com a prova marcada para o domingo, às 9h (de Brasília).

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